Nos anos de 2004 a 2010 as atividades na Casa passaram por muitas produções como Ensaios Abertos, Série Compassos, Saraus na Casa, Práticas de Conjunto, Falando Sobre,… era uma busca por identidade. Época de muitos trabalhos com forças importantes na Casa como Nise Franklin, Vanessa Longoni, Fernanda Ferreira, Áurea Baptista. Aos poucos o trabalho de produção foi dando mais espaço para a Educação Musical e Artístico-Visual dos pequenos. O espetáculo Pitocando foi criado neste período e permaneceu forte, como o carro-chefe. A partir de 2010, outras parcerias foram chegando, Guadalupe Demoliner, Mari Ramos Becker, Sofia Perseu. Em 2014, na comemoração dos 10 anos, escreveu-se “uma história se constrói aos poucos…”. De lá para cá são mais alguns anos. E aos poucos a Casa vem se transformando, buscando focos, desviando de alguns caminhos. Os trabalhos seguem sendo compartilhados, algumas parcerias vêm e vão e vem. Em 2019, a adolescente Casa Elétrica completou 15 anos. E num momento ímpar como 2020, a redescoberta foi pelo o que seria possível com o encerramento das atividades no espaço físico da São Manoel, nº248. As atividades de Música – aulas e atendimentos musicoterapêuticos, e a Nutrição, seguiram online naquele momento. As atividades de produção cultural seguiram e a parceria com Vanessa Longoni foi fundamental. Em 2021, Cláudia Braga pode retomar com segurança as atividades presenciais, em domicílio e na CLIMT (no Paseo Zona Sul em Porto Alegre). O Pitocando e o Música e Contação são os dois projetos que norteiam as demais produções, aulas e atendimentos. Em julho de 2023 a Casa Elétrica renasce em novo endereço, na rua Silvério Souto, nº130, e segue sendo um espaço diverso de resistência, e também de ternura e de aconchego. Produzir com alegria, ensinar com amor, tratar com delicadeza.